segunda-feira, 25 de junho de 2007

O fogo é vivo

[...] e somente nossa necessidade de classificar como vivo apenas objetos compostos por RNA é que faz o fogo não ser considerado um ser vivo. [...] ele [fogo] surge (por puro acaso ou por vontade de outro ser), replica-se o quanto pode, atinge seu ápice, até que acaba todo seu alimento e se extingue. Muito parecido com qualquer sociedade, especialmente a humana [...] talvez a natureza efêmera do fogo seja o que nos impeça de vê-lo como uma sociedade viva, ele pode ser grande, imponente e poderoso, mas está sempre fadado à extinção, uma vez que os recursos em que ele baseia a sua existência não existirão para sempre. O fogo é o exemplo perfeito do passado e futuro da humanidade, não é triste, ruim ou imperfeito, é apenas real [...]

Um comentário:

marcotmarcot disse...

O que isso me faz pensar é sobre o conceito de vida, algo que valorizamos tanto e não pensamos muito sobre.

Acho legal os textos que têm espaços para serem preenchidos, acho isso bem próprio de trabalhos que são propositalmente domínio público. Rarazim Duduzim também usa isso ( http://sn0w-wh1te-que3n.blogspot.com/ ).